• Vitamina D:
Em 2016, 65% da população portugues apresentava um aporte insuficiente em vitamina D. No entanto, a maioria das células imunitárias expressam receptores à vitamina D. Nomeadamente, a vitamina D amplifica a atividade da fagocitose, mecanismo que permite a célula imunitária de ingerir e destruir um patogénio. Também causa a produção de moléculas anti-microbianas.
E no prato? Peixes gordos (salmão, sardinhas, anchovas), fígado de bacalhau, ovos, miudezas.
• Vitamina C:
A vitamina C estimula a proliferação e activação de todos os linfócitos assim como a produção de anti-corpos. Bloqueia a eliminação dos linfócitosT, mantendo assim a resposta à infeção.
E no prato? Citrinos, goiaba, Kiwi, pimentos, couves, espinafres…
• O Cobre:
O cobre aumenta o poder fagocitário das células imunitárias, daí a sua ação anti-microbiana. Contribui igualmente para a redução da reação inflamatória.
Eno prato? Fígado, frutos do mar, careais completos, chocolate preto…
• O manganês:
O manganês é necessário à sintese dos anti corpos. além demais intervém no controlo das respostas inflamatórias e das alergias.
E no prato? Especiarias (curcuma, caril, canela…) cereais completos, soja…
O poder das abelhas
Mel, propolis, geleia real…há muito tempo que os produtos da colmeia são utilizados pelas suas numerosas virtudes. Têm verdadeiros efeitos positivos nas defesas naturais do organismo. O propolis por exemplo, é uma resina utilisada pelas abelhas para cobrir o interior da colmeia a fim de a asseptizar.
A geleia real é o alimento exclusivo da abelha rainha: não é por acaso que é a mais bem alimentada e e com uma vida mais longa que todas as outras abelhas da colmeia…
Ricos em vitaminas, em minerais, em aminoácidos essenciais e compostos fenólicos com efeitos anti-microbianos, os produtos da colmeia são excelentes meios naturais para estimular as defesas naturais e proteger-se contra ataques infecciosos.
• A glutamina para reparar a barreira intestinal:
Aminoácido que serve de carburante para as células da mucosa, a glutamina participa na manutenção e reparação da barreira intestinal. Permite a manutenção da impermeabilidade.
E no prato? Alimentos ricos em proteínas: carne, ovos, peixes.
• Reequilibrar a imunidade intestinal e a microbiota através dos probióticos:
Segundo a OMS, os probióticos são « micro-organismos vivos que quando administrados em quantidade suficiente, têm um efeito benéfico na saúde do hospedeiro ». Estes micro-organismos transitam no tubo digestivo e agem principalmente na mucosa intestinal e na microbiota.
As bactérias lácticas (que transformam os hidratos de carbono em ácido láctico) representam os principais probióticos. Entre elas, os lactobacilos e bifidobactérias são os micro-organismos mais utilizados.
Os probióticos têm várias ações essenciais para apoiar a imunidade intestinal. Em primeiro lugar, participam no equilíbrio da microbiota intestinal. Reforçam a barreira intestinal através da sua importante capacidade em se fixarem na mucosa, e têm uma ação inibidora sobre a adesão e no crescimento de patogénios entrando em competição com os sitios de fixação na parede intestinal.
Por fim, controlam as células imunitárias do intestino, favorecendo a produção de anticorpos, libertados no lumén intestinal para impedir a passagem de bactérias ou vírus infecciosos na mucosa.
E no prato? Os probióticos estão presentes principalmente nos iogurtes, no leite fermentado (Kefir, leite ribot…), na choucroute crua…
• As fibras prebióticas, o alimento preferido dos probióticos!
Os prebióticos são um conjunto de fibras que têm como particularidade servir de alimento à microbiota intestinal. Contribuem para reforçar a flora da barreira intestinal.
As fibras prebióticas são metabolizadas pela microbiota em diferentes compostos como os ácidos gordos de cadeia curta (AGCC) tais como o butirato. Esta molécula é essencial para a manutenção da barreira intestinal, porque serve de nutriente às células que formam a mucosa.
Os efeitos benéficos dos prebióticos são complementares dos efeitos de probióticos.
E no prato? Os prebióticos encontram-se nos cereais, legumes e frutas como o trigo, a cebola, o alho, o alho francês, a banana, o topinambur e a alcachofra.
Pense nas plantas
Mesmo sem sistema imunitário, as plantas protegem-se contra os micro-organismos patogénicos, com mecanismos que envolvem nomeadamente os compostos fenólicos, moléculas com poderes anti-microbianos.
Muitas plantas são reconhecidas pelas sua virtudes anti-infecciosas: o tomilho, o alecrim, as folhas de nogueira, o gengibre, as flores de malva, o tea-tree, a menta apimentada, etc. A sua utilização pode ser feita através de óleos essenciais, muito concentrados em substâncias ativas. A equinácea também é conhecida pela sua contribuição no apoio do sistema imunitário.