Com estes, a cartilagem conserva a sua juventude, fica mais forte, resiste melhor…
O zinco: o oligoelemento que sabe fazer tudo, a chave principal de reparação da cartilagem.
É indispensável para a multiplicação dos condrócitos, ou células da cartilagem que permitem a sua manutenção e a sua renovação, nomeadamente produzindo as fibras de colagénio assegurando tanto a solidez como a capacidade em amortecer os choques.
O zinco também tem um papel importante de antioxidante. Intervém no metabolismo ácido-base e nos ácidos gordos favorecendo a síntese de compostos reguladores da inflamação.
No entanto, as deficiências deste oligoelementos são frequentes e a sua absorção diminui com a idade.
O silício: grande arquitecto e renovador
É essencial para a síntese do colagénio mas também de outros elementos constitutivos das articulações (sulfato de condroitina, glucosamina). É um agente de estrutura e de arquitectura mas também de regeneração. Intervém também no metabolismo de moléculas reguladoras da inflamação.
O seu nível nos tecidos diminui com a idade. A sua assimilação diminui nos séniores assim como a sua toma alimentar.
A vitamina C: também age nas articulações!
O colagénio contém um aminoácido particular, a hidroxi-prolina, obtida a partir da prolina através da intervenção da vitamina C.
Esta estimula também os genes que permitem a síntese do colagénio. Sem esquecer as propriedades antioxidantes de referência, permitindo participar na luta contra o envelhecimento articular.
O manganês: dupla função protetor e construtor
É um oligoelemento com papel importante de antioxidante. É cofator de uma enzima essencial à síntese de constituintes da cartilagem (sulfato condroitina, glucosamina).
A vitamina D: uma ação dupla
Todos conhecemos o seu efeito nos ossos; tem também um efeito protetor no desgaste das articulações. Além disso, inibe a formação de compostos pro-inflamatórios.
A sua deficiência é hoje em dia reconhecida; 80% das pessoas ficam atingidas!
Os ácidos gordos ómega 3: para articulações « confortáveis »
Travam a produção de compostos pro-inflamatórios e estimulam a produção de moléculas permitindo a reparação dos tecidos, as resolvinas. Os estudos demonstram que são capazes de travar as enzimas que degradam a cartilagem.
A nossa alimentação moderna favorece o consumo de ácidos gordos ómega 6 em detrimento dos omega 3. Este desequilíbrio tem uma incidência na « saúde articular ». É importante restabelecer o equilíbrio ómega 6/ómega 3 com um ideal de 3 por 1.
Os polifenóis e outros antioxidantes: a consumir diariamente

Têm um papel importante nas oxidações indesejáveis, fonte de envelhecimento. Para além dos oligoelementos e das vitaminas já referenciados pelas suas propriedades protectoras, apostar num prato de comida colorido escolhendo vegetais, legumes e frutas, variando tanto quanto possível.
Sem esquecer as especiarias, diversificando todos os dias. No topo: a curcuma e os seus curcuminoides bem absorvidos na presença de gorduras ou de pimenta. Mas também o gengibre, a canela… e para os mais gulosos: o chocolate preto (+ de 70% de cacau). Para as bebidas, pense nos chás verdes com grande diversidade de escolha (preferir a granel e de cultura biológica).
Para quem?
• Os seniores concerteza: a toma não trava o envelhecimento natural mas permitirá envelhecer « saudavelmente ».
• As pessoas predispostas geneticamente: é sabido que, várias pessoas duma mesma família, podem ter artrose. Agir com antecedência é muito importante.
• As pessoas com excesso de peso: com ajuda de um profissional de saúde, a primeira ação é tratar do excesso de peso e suas causas (alimentares, stress, falta de sono).
• Pessoas que sofreram quedas, com fraturas: fornecer às cartilagens compostos calmantes, reconstrutores só podem ser benéficos.
• Para as pessoas em que os micro-traumastismos são diários: gestos repetitivos, paraquedistas, desportistas profissionais ou amadores regulares, sem preocupação em exercer em boas condições e com moderação.
Onde encontrar estes micronutrientes?
Zinco: marisco, peixe, carne…
Silício: cereais semi-completos ou completos, legumes, em particular o feijão e tubérculos, cerveja (sim, sim!) e plantas / bambu, cavalinha, urtiga.
Vitamina C: goiaba, papaia, groselha, kivi, morangos, citrinos, couves, pimentos, espinafres.
Manganês: mexilhão, ostras, avelãs, cereais completos, tofu…
Vitamina D: peixes gordos, fígado de bacalhau, ovos, manteiga.
Os ácidos gordos ómega 3: legumes com folhas verdes (canónigos, beldroegas…), nozes, sementes de linho, óleos de colza, cânhamo, peixes gordos (anchovas, arenques, cavalas, sardinhas, salmão).