Tudo começa pela homeostasia! Um princípio universal nos seres vivos que lhes permite manter os fatores chaves com níveis benéficos para os sistemas envolvidos.
E válido para a regulação da temperatura ou do pH sanguíneo. No entanto, o nosso modo de vida favorece os desequilíbrios entre acidez e basicidade que os alimentos podem ajudar a corrigir.
Em causa, a nossa dieta ocidental muito rica em produtos fonte de acidez (carnes, alimentos salgados, transformados, doces) e pobre em alimentos alcalinos, nomeadamente legumes e frutas. Acrescentar o stress, sobrecarga de trabalho, falta de exercício físico, tabaco... todos produtores de acidez.
O terreno ácido
O pH mede a acidez ou a basicidade dos tecidos e dos líquidos orgânicos, cada um com o seu pH, sinal de equilibrio interno. O pH sanguíneo, por exemplo varia normalmente entre 7,38 e 7,42. Abaixo disso, fala-se de acidose e acima de alcalose.
O nosso organismo produz permanentemente metabólitos ácidos regulados por poderosos sistemas-tampões para manter o pH a índices homeostáticos adaptados. A respiração e a função renal estão envolvidas assim como o fígado.
Se estes sistemas de regulação transbordam, os ácidos acumulam-se nos tecidos e, com o tempo, o corpo vai buscar na sua reserva mineral para neutralizá-los: fala-se então de terreno ácido.
Restaurar o equilíbrio através da dieta
A nossa dieta ocidental é muito rica em produtos fonte de acidez (carnes, alimentos salgados, transformados, doces) e pobre em alimentos alcalinos, nomeadamente legumes e frutas. Acrescentar o stress, sobrecarga de trabalho, falta de exercício físico, tabaco... todos produtores de acidez*. Apesar da presença destes sistemas tampões, a regulação do pH sanguíneo é hoje em dia facilmente ultrapassada.
Uma alteração alimentar é essencial; e em primeiro lugar, moderar o consumo de alimentos geradores de ácido na altura da digestão.
Os alimentos ricos em proteínas, alimentos base da alimentação; estão em causa, mas não é possível abdicar deles. Os alimentos refinados, como os açúcares e cereais, empobrecidos em minerais também são poderosos acidificantes.
Frutas e legumes alcalinizantes fornecem as bases necessárias (magnésio, potássio…) à neutralização dos ácidos (sais alcalinos…).
*Frassetto L et al. Diet, evolution and aging-the pathophysiologic effects of the post-agricultural inversion of the potassium-to-sodium and base-to-chloride ratios in the human diet. Eur J Nutr. 2001 Oct; 40(5): 200-13.
No menu do equilíbrio ácido-base
Uma alteração alimentar é essencial; e em primeiro lugar, moderar o consumo de alimentos acidificantes.
Geradores de ácidos na altura da digestão, são constituidos sobretudo por alimentos ricos em proteínas, alimentos base da alimentação; não é possível abdicar deles.
Os alimentos refinados, como os açúcares e cereais, empobrecidos em minerais, são dispensáveis. Frutas e legumes alcalinizantes fornecem as bases necessárias (magnésio, potássio…) à neutralização dos ácidos (sais alcalinos…).
bebidas: à base de cereais, chicorea, infusões de plantas, chá verde
As carências em oligoelementos
A associação zinco-silício favorece o equilíbrio do metabolismo ácido-base. O zinco tem um papel essencial no reforço do organismo. É um verdadeiro defensor da célula contra o stress oxidativo. O que acontece? A célula agredida pelos radicais livres, em maior quantidade quando há desequilíbrio ácido-base, defende-se num primeiro tempo, eliminando-os.Se a agressão continua ou os agressores ficam mais agressivos, a célula fica totalmente ultrapassada. O seu sistema de defesa fica fraco, provocando uma reação inflamatória ou uma mutagénese.
Quando o corpo fica sem recursos alcalinos imediatamento disponíveis, retira então das reservas ósseas (sais de cálcio). Este tecido conjuntivo em constante recomposição fica incapaz de se renovar. O silício, elemento constituinte da cartilagem e do osso, suplementa as falhas eventuais.